No próximo dia 11 de Dezembro, pelas 18 horas, terá lugar no Museu Nacional de Arte Contemporânea / Museu do Chiado, na Rua Serpa Pinto, 4 - Lisboa (junto ao Teatro Nacional de S. Carlos - metro: Baixa-Chiado), o lançamento do mais recente livro da dupla Rui Zink (texto) e Jorge Gonçalves (ilustração).
Trata-se de um projecto encomendado pelo próprio museu para dar a conhecer (ou, para os mais eruditos, muito simplesmente ajudar a recordar) os contornos daquele que foi talvez o mais influente movimento da arte portuguesa de finais século XIX, surgido na cervejaria Leão por volta de 1880 em resultado de uma tertúlia artístico-literária animada pelo pintor Silva Porto recém regressado de França, onde fora discípulo de Daubigny, e por outros artistas, como José Malhoa e os irmãos Columbano e Rafael Bordalo Pinheiro, que pretendiam cultivar o "realismo" (no que foram inconsequentes), e deram forma ao naturalismo de "plein air" (precursor do impressionismo), ainda que pontilhado por tendências que apontavam na direcção de um "realismo" tímido que não vingou (Silva Porto e Columbano) como na propensão para a representação do pitoresco (Malhoa).
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