Na próxima 4.ª feira, dia 14 de Outubro, pelas 19 horas tem lugar na Livraria Bulhosa, loja do Campo Grande, n.º 10-B, em Lisboa (metro: Campo Grande, saída junto à estátua dos Combatentes da Grande Guerra), o lançamento de um livro que promete ser o mais polémico da temporada, susceptível de agitar, pelo seu conteúdo, o meio musical e artístico, e a própria esfera política nacional.
Trata-se de uma obra do maestro Miguel Graça Moura, o criador da Orquestra Metropolitana de Lisboa e da escola de música que lhe está associada (incluindo vários graus de ensino, desde o atelier de iniciação para os mais novos até à Academia Superior de Orquestra, que grandes frutos tem dado), mas que mercê de um antigo conflito com Pedro Santana Lopes, se viu obrigado a deixar a prestigiada instituição quando este último exerceu o cargo de Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, sob a acusação da prática de irregularidades de que se viu ilibado pela justiça. É pois com enorme expectativa que se aguarda o seu livro, onde narra a sua versão dos acontecimentos.
Miguel Graça Moura pagou caro a glosa à célebre entrevista em que o então Secretário de Estado da Cultura (sim, neste país tudo é possível), depois Presidente da Câmara de Lisboa, e agora esmagadoramente derrotado candidato a este último cargo, declarava o seu muito apreço por um "concerto para violino de Chopin" que o célebre compositor nunca teve ensejo de criar.... Azar, grande parte dos compositores célebres criou pelo menos um concerto para violino: tivesse PSL mencionado J. S. Bach, Beethoven, Mozart, Mendelssohn, Prokofiev e tantos outros, e teria acertado!!! Com a destituição do maestro, o político preferido das revistas "cor-de-rosa" exerceu de forma mesquinha o poder que então detinha (mas que o povo de Lisboa lho não voltou a conceder). É, pois, caso para dizer: "o último a rir é o que ri melhor"!
E aqui fica o desafio: Vamos à Bulhosa, com PRAZER, ouvir o maestro!
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