À DESCOBERTA DA AMÉRICA
Domingo, 26 de Outubro, pelas 18h30
na Livraria Ler Devagar, na Fábrica Braço de Prata (Lisboa)
Divulgação do livro O alentejano que descobriu a América, de Pedro Laranjeira
Apresentação por Pedro Mota e Isabel do Carmo
É da descoberta da América por Cristóvão Colombo que nos fala Pedro Laranjeira, conceituado jornalista e poeta, desta feita desafiando a "História" que muitos quiseram (e, pasme-se, ainda querem) estabelecida em parangonas de manuais escolares e panfletos turísticos, mas que hoje se apresenta cada vez mais como um exercício de inteligência, de confronto de ideias, pois como Socrates (o Grego, não aquele que se vê grego) outrora maieuticamente filosofou, é da "discussão que nasce a luz".
Para Pedro Laranjeira, "é hoje evidente que o tecelão genovês Cristoforo Colombo nunca poderia ter sido o mais famoso navegador de todos os tempos. Estamos perante duas personalidades diferentes, ambas, aliás, documentadas, mas tudo indicando que o Almirante foi um nobre português, primogénito de D. Fernando Duque de Beja e de Isabel Gonçalves Zarco, filha do descobridor da Madeira e Porto Santo, João Gonçalves Zarco".
O autor perfilha, assim, a tese defendida por Mascarenhas Barreto e outros, de que Cristóvão Colombo era português, e demonstrando uma grande capacidade de síntese, torna agora acessível ao grande público, as suas linhas de força. Note-se que esta tese tem vindo a ganhar um crescente número de adeptos fora do âmbito universitário, e inspirou mesmo um romance ao jornalista José Rodrigues dos Santos (O Codex 632) e um filme ao realizador Manuel de Oliveira (Cristóvão Colombo - o enigma).
Por certo que, como observou Karl Popper, "(...) não pode haver história do «passado tal como ocorreu na realidade», só pode haver interpretações históricas e nenhuma delas definitiva (...)", mas isso não impede que se deva tentar a demanda do Graal, objectivo quiçá quimérico, mas que nos faz trilhar caminhos de descoberta e da nobre procura da verdade.
Do meio universitário, que se esperaria estivesse no centro do furacão (ou seja, promovendo o debate), parece erguer-se um muro de silêncio, e por vezes, à falta de melhores argumentos, não raro "doutas luminárias" refugiam-se na cobarde maledicência a sotto voce. Fica aqui o convite e o desafio a quantos perfilham opinião contrária para que, com a mesma coragem deste autor , contraponham argumentos se acaso os possuem.
BUSH ERA
Domingo,
26 de Outubro, 17hna Fnac Chiado, em Lisboa (metro: Chiado)
Lançamento do último livro do escritorRui Zink
O DESTINO TURÍSTICO
Apresentação por Inês Pedrosa
Sinopse:
«Há um sítio onde se faz turismo de guerra. Quem lá vai quer assistir e participar ao vivo em bombardeamentos, explosões e atentados. Há anos que a Zona é tristemente célebre pelo estado contínuo de guerra civil… é um verdadeiro “paraíso infernal”. Greg parece ser apenas mais um turista, mas o seu guia – após o desaparecimento de uma delegação de observadores filipinos – começa a questionar as suas verdadeiras intenções. Porque será que Greg decidiu visitar aquele inferno de horror quotidiano?!».
Citações de alguma crítica especializada:
"O meu texto favorito é um que doravante usarei como referência. Citá-lo-ei a amigos, farei cópias para os mais próximos (esperando não ser processado por violação de direitos de autor). (...) É uma tremenda história, esta de Rui Zink, acerca do apocalipse de que todos somos testemunhas"
- Sheheryar B. Sheikh, in Newpages.com
"Um escritor extremamente original no vasto universo da literatura portuguesa contemporânea"
- Helena Vasconcelos, in Colóquio Letras
"É possível ter uma perpectiva inovadora sobre as coisas banais? Sim. É isso que faz Rui Zink"
- Tiago Damião, Atlântico
Crisis! What crisis?
it's just A Great American Party
Sábado, 1 de Novembro, pelas 16h30
na Livraria Byblos, em Lisboa
Lançamento do livro US America, de Carlos Oliveira Santos (texto) e Ana Branca (fotografias)
Apresentação de Jorge Listopad
Será apenas uma grande Festa Americana?
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